Venezuela anuncia acordo com EUA para retomar repatriação de deportados

  • 22/03/2025
(Foto: Reprodução)
Caracas havia aceitado receber deportados venezuelanos dos EUA, mas acordo estava suspenso desde que governo Trump enviou presos venezuelanos a prisões de El Salvador sem consentimento do governo de Nicolás Maduro. Imigrantes em processo de deportação são levados a avião militar dos EUA, em janeiro de 2025. Divulgação/ Casa Branca A Venezuela anunciou neste sábado (22) que chegou a um acordo com os Estados Unidos para retomar os voos de repatriação de venezuelanos deportados dos EUA. Washington e Caracas haviam feito um acordo, inédito na relação estremecida entre os dois países, para que autoridades dos EUA deportassem cidadãos venezuelanos vivendo de forma irregular no país norte-americano. ✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp A primeira leva de deportados chegou a Caracas no início de fevereiro. Na semana passada, no entanto, o governo de Trump deportou presos venezuelanos a megaprisões de El Salvador após um acordo com o presidente salvadorenho Nayib Bukele, aliado de Trump. Caracas não foi consultada, e o acordo com os EUA feito no início do ano ficou suspenso. O presidente do Parlamento da Venezuela, Jorge Rodríguez, que comunicou o acordo com os EUA neste sábado, chamou a transferência dos presos a El Salvador de sequestro. Ele disse que o governo venezuelano trava conversas com os EUA para "resgatar nossos irmãos sequestrados em El Salvador. "Migrar não é um crime, e não descansaremos até que todos que queiram retornar estejam de volta e resgatemos nossos irmãos sequestrados em El Salvador", disse o comunicado. Segundo Rodríguez, os voos com a nova leva de deportados venezuelanos serão retomados no domingo (23). Expulsão de 530 mil latino-americanos EUA revogam status legal temporário de 530 mil imigrantes de Cuba, Venezuela, Nicarágua e Haiti Na sexta-feira (21), o governo dos EUA anunciou que revogará o status legal temporário de 530.000 cubanos, haitianos, nicaraguenses e venezuelanos. Se a promessa se concretizar, será a maior deportação conjunta desde o início do governo Trump. A medida entrará em vigor em 24 de abril. O grupo que Trump pretende expulsar de seu país vivia nos Estados Unidos protegidos por um programa especial lançado pelo governo anterior que concedia asilo a cidadãos de Cuba, Haiti, Nicarágua e Venezuela em seu país de origem. Ou seja, os imigrantes recebiam um visto de residência nos EUA antes de viajar. Dessa forma, podiam entrar em território norte-americano de forma legal e por via área. O visto tinha duração inicial de dois anos e dependia de "patrocinadores", cidadãos norte-americanos que bancavam a viagem. O programa foi inicialmente lançado apenas para venezuelano, em 2022. No ano seguinte, ele foi expandido em 2023 para cidadãos de Cuba, Haiti e Nicarágua, países com altos níveis imigração irregular nos EUA. Desde a gestão Trump, no entanto, as relações diplomáticas e políticas dos EUA com esses quatro países se tensionou. Trump, republicano, argumenta que os programas de garantia condicional para entrada legal ultrapassaram os limites da lei federal e solicitou seu encerramento em uma decreto de 20 de janeiro.

FONTE: https://g1.globo.com/mundo/noticia/2025/03/22/venezuela-anuncia-acordo-com-eua-para-retomar-repatriacao-de-deportados.ghtml


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